NerdópoleCast 098: O que é uma Guerra Civil?

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Bom dia Nerdópole, hoje trazemos o Podcast sobre Guerra Civil, para comemorar o lançamento do novo filme da Marvel, juntamos os Amigo para conversar e tentar entender o que de fato é uma guerra Civil, arranhamos o assunto e traçamos um paralelo com o novo filme do Capitão América.


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[otw_shortcode_content_toggle title="Pequisas Feitas para o Podcast."]O que é Guerra Civil: Guerra civil é caracterizada por ser um conflito armado entre grupos organizados dentro de um mesmo Estado. Em raras ocasiões, uma guerra civil também pode acontecer entre dois países que foram criados a partir da divisão de um único Estado. Por norma, o principal objetivo das guerras civil é o de assumir o controle de determinada região ou de toda uma nação, conseguindo sua independência ou a alteração das políticas do governo. As guerras civis (também conhecidas por guerras internas) são conflitos de grande gravidade para a nação envolvida, seja a nível econômico ou social. Estes conflitos são responsáveis pela morte de um elevado número de civis, pois são caracterizados pela participação ativa do povo nos combates. As principais vítimas são as crianças, as mulheres e os idosos, que mesmo sem lutar nos conflitos, são os mais atingidos pelos atentados. Após a Segunda Guerra Mundial, as guerras civis duravam em média quatro anos, de acordo com a maioria das estatísticas. Estima-se que mais de 25 milhões de pessoas já tenham morrido em guerras civis desde 1945, além de dezenas de milhões que tiveram que sofrer migração forçada para fugir dos conflitos. No Brasil, as mais importantes guerras civis ficaram marcadas na história como a Guerra dos Farrapos, que aconteceu entre 1835 e 1845. Os conflitos eram contra os rebeldes, liberais farroupilhas e as tropas do Império Brasileiro. A chamada Guerra dos Canudos, que aconteceu de 1896 até 1897, liderada por Antônio Conselheiro, também é outro exemplo de guerra civil que marcou a história brasileira. ------------------------------------------------------------------------------------------------------ Algumas Guerras Civis: Guerra Civil de Roma (49 a 48 a.C.) pelo controle da República Romana, travada entre Júlio César e Pompeu, seu ex-genro e antigo aliado. Guerra Civil Inglesa (1642- 1649), entre o Rei Charles I e o Parlamento conduzido por Oliver Cromwell. Guerra Civil Portuguesa (1828-1834), confrontando os absolutistas de Miguel I de Portugal|D. Miguel e os liberais de Maria II de Portugal|D. Maria II e D. Pedro IV. Guerra dos Farrapos (1835-1845), entre rebeldes farroupilhas (liberais) e tropas do Império Brasileiro. Guerra de Canudos (1896-1897). Maior conflito da História do Brasil, em que o exército da recente República atacou (e durante um ano foi derrotado, apesar dos modernos armamentos e da superioridade numérica) a comunidade do Arraial de Canudos, criada pelo povo do sertão da Bahia em torno do líder religioso conhecido como Antônio Conselheiro. Guerra do contestado (1912-1916) na região sul do Brasil entre os estados do Paraná e Santa Catarina por disputa de terras. Guerra Civil Americana que se iniciou quando forças dos confederados atacaram de surpresa o Forte Sumter na Carolina do Sul, nos Estados Unidos, no dia 12 de abril de 1861. Guerra Civil Russa (1918-1922) - Entre bolcheviques e o antigo regime russo. Guerra Civil Iugoslava (1918-1941), com a derrota dos impérios russo, austro-húngaro e otomano. Guerra Paulista ou Revolução Constitucionalista (1932) - Entre os aliados de Getúlio Vargas e os aliados do governo de São Paulo pela adoção de uma constituição, para evitar uma ditadura. Guerra Civil Espanhola (1936-1939), com início devido ao grande número de greves, manifestações e levantes de direita e de esquerda. Guerra da Bósnia (1993-1995), entre croatas, sérvios e bósnios-muçulmanos. Guerras Carlistas (século XIX), três violentas contendas ocorridas em Espanha entre os carlistas, partidários de Carlos María Isidro de Borbón, e a governação de Isabel II de Espanha, sua sobrinha. ------------------------------------------------------------- Guerra Civil com maior número de mortos da história: Rebelião Taiping – Estimativa de Morte 20.000.000 – 100.000.000, é ainda uma das maiores guerras de todos os tempos. A Rebelião Taiping ocorreu na China, de 1851 a 1864. E foi uma guerra civil generalizada no sul da China, liderada pelo cristão convertido heterodoxo Hong Xiuquan, que tendo recebido visões, sustentou que ele foi o irmão mais novo de Jesus Cristo contra a dominante dinastia Qing.E cerca de 20 milhões de pessoas morreram sendo a maioria de civis. ------------------------------------------ Guerra civil segundo Wikipédia: Uma guerra civil é uma guerra entre grupos organizados dentro do mesmo estado-nação ou república, mais raramente, entre dois países criados a partir de um Estado-nação que antes era unido. O objetivo, de um lado, pode ser o de assumir o controle do país ou uma região, para conseguir a sua independência, ou para mudar as políticas do governo. Uma guerra civil é um conflito de alta intensidade, muitas vezes envolvendo forças armadas regulares, que é sustentado, organizado e de grande escala. Guerras civis podem resultar em um grande número de vítimas e no consumo de recursos significativos. As guerras civis desde o fim da Segunda Guerra Mundial duraram, em média, pouco mais de quatro anos, um aumento dramático da um ano e meio na média do período 1900-1944. Enquanto a taxa de surgimento de novas guerras civis tem sido relativamente constante desde meados do século XIX, o crescente comprimento das guerras resultou em aumento do número de conflitos em curso a qualquer momento. Por exemplo, não havia mais de cinco guerras civis em andamento, simultaneamente, na primeira metade do século XX, enquanto mais de 20 guerras civis simultâneas estavam ocorrendo no final da Guerra fria, antes de que uma diminuição significativa com os conflitos fortemente associados à rivalidade entre as superpotências chegasse ao fim. Desde 1945, as guerras civis resultaram na morte de mais de 25 milhões de pessoas, bem como na migração forçada de milhões. As guerras civis ainda resultaram em mais colapso econômico. Birmânia (Mianmar), Uganda e Angola são exemplos de nações que foram consideradas como tendo futuro promissor, antes de se envolverem em guerras civis. James Fearon, um estudioso das guerras civis da Universidade de Stanford, define uma guerra civil como "um conflito violento dentro de um país entre grupos organizados que visam tomar o poder central ou em uma região, ou para mudar as políticas do governo". Ann Hironaka especifica ainda que um dos lados de uma guerra civil é o estado. A intensidade com que uma perturbação civil torna-se uma guerra civil é contestada por acadêmicos. Alguns cientistas políticos definem uma guerra civil como tendo mais de mil vítimas, enquanto outros ainda especificam que pelo menos cem vítimas devem vir de cada lado. O "Correlates of War", um conjunto de dados amplamente utilizado por estudiosos do conflito, classifica as guerras civis como tendo mais de mil mortes relacionadas com a guerra por anos de conflito. Esta taxa é uma pequena fração dos milhões de mortos na Segunda Guerra Civil Sudanesa e na Guerra Civil do Camboja, por exemplo, mas exclui vários conflitos altamente divulgados, como o conflito na Irlanda do Norte e a luta do Congresso Nacional Africano no Apartheid, na África do Sul. Baseado no critério de mil mortes por ano, houve 213 guerras civis de 1816 a 1997, 104 das quais ocorreram de 1944 a 1997. Se for utilizado o critério menos rigoroso de mil vítimas no total, houve mais de 90 guerras civis entre 1945 e 2007, com 20 guerras civis em curso a partir de 2007. As Convenções de Genebra não definem especificamente a "guerra civil". Elas, no entanto, descrevem os critérios de qualificação para os atos como "conflito armado que não de caráter internacional", que inclui guerras civis. Entre as condições listadas estão quatro requisitos: 1 - O partido rebelde deve possuir uma parte do território nacional. 2 - A autoridade civil insurgente deve exercer a autoridade de facto sobre a população dentro de uma porção determinada do território nacional. 3 - Os insurgentes devem ter uma certo nível de reconhecimento como beligerante. 4 - O governo legal é "obrigado a recorrer às forças militares regulares contra os insurgentes organizados como militares." Estudiosos a investigar a causa da guerra civil são atraídos por duas teorias opostas, ganância versus injustiça. Perguntou-se se: são os conflitos causados por quem são as pessoas, sejam definidas em termos de etnia, religião ou outra afiliação social, ou os conflitos começam porque é do interesse econômico de indivíduos e grupos iniciá-los? A análise acadêmica permite concluir que os fatores econômicos e estruturais são mais importantes do que os de identidade na previsão de uma guerra civil. Um estudo abrangente da guerra civil foi realizado por uma equipe do Banco Mundial no início do século XXI. O quadro de estudo, que veio a ser chamado de Modelo Collier-Hoeffler, examinou 78 incrementos de cinco anos quando a guerra civil ocorreu de 1960 a 1999, bem como 1.167 incrementos de cinco anos de "guerra não civil" para comparação, e submeteu o conjunto de dados à análise de regressão para se observar o efeito de vários fatores. Os fatores que se mostraram ter um efeito estatisticamente significativo sobre a chance de uma guerra civil poder ocorrer em qualquer dado período de cinco anos foram: Avaliabilidade das finanças Uma dependência econômica de commodities, como os diamantes sendo minerados por essas crianças de Serra Leoa, está correlacionada com um maior risco de guerra civil. Uma alta proporção de commodities nas exportações nacionais aumenta significativamente o risco de um conflito. Um país em "perigo de pico", com commodities com 32% do Produto Interno Bruto, tem um risco de 22% de sofrer uma guerra civil em um determinado período de cinco anos, enquanto um país sem as exportações de produtos primários tem uma risco de 1%. Quando desagregados, apenas grupos de países produtores de petróleo e não produtores têm um resultado diferente: um país com níveis relativamente baixos de dependência das exportações de petróleo tem um risco um pouco menor, enquanto um páis com alto nível de dependência do petróleo como um resultado de exportação tem um pouco mais de risco de entrar em uma guerra civil. Os autores do estudo interpretaram isso como sendo o resultado da facilidade com que produtos primários podem ser extorquidos ou capturados em comparação com outras formas de riqueza. Por exemplo, é fácil capturar e controlar a saída de uma mina de ouro ou petróleo em comparação a um setor de fabricação de vestuário ou serviços de hospitalidade. Uma segunda fonte de financiamento é a diáspora nacional, que pode financiar rebeliões e insurgências a partir do exterior. O estudo descobriu que, estatisticamente, mudar o tamanho da diáspora de um país de pequena para grande resultou em um aumento de seis vezes na chance de uma guerra civil. Custo de oportunidade da rebelião Vantagem militar Injustiça Tamanho da população Tempo ------------------------------------------------------------------------------------------------ Guerra Civil Moçambique: Moçambique proclama sua independência de Portugal Movimento independentista foi visto por moçambicanos como o triunfo da liberdade sobre a opressão colonial portuguesa Com a onda anticolonial espalhando-se por toda a África, diversos movimentos políticos clandestinos foram criados em favor da independência de Moçambique, o que ocorreu em 25 de junho de 1975. Movimento foi visto pelos moçambicanos como o triunfo da liberdade sobre a opressão colonial portuguesa. A mais importante deles, a Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) iniciou uma campanha de guerrilha contra o governo português em setembro de 1964. Este conflito, juntamente com os outros dois já iniciados nas outras colónias portuguesas da África Ocidental Portuguesa (Angola) e da Guiné Portuguesa, tornou-se parte da chamada Guerra Colonial Portuguesa (1961-1974). Do ponto de vista militar, o exército português manteve o controle dos centros populacionais, enquanto as forças de guerrilha procuraram espalhar a sua influência em áreas rurais no norte e oeste do país. Após dez anos de guerra e com o retorno de Portugal à democracia com a Revolução dos Cravos de 25 de abril de 1974 e em seguida aos Acordos de Lusaka, a Frelimo assumiu o controle do território moçambicano. Após a independência, a maioria dos 250 mil portugueses que vivia em Moçambique deixou o país, alguns expulsos pelo governo, outros simplesmente fugindo. O novo governo, sob a presidência de Samora Machel, estabeleceu um Estado unipartidário baseado em princípios marxistas e recebeu apoio diplomático e militar de Cuba e da União Soviética. Guerra civil Logo após a independência, o país foi assolado por uma guerra civil prolongada e violenta entre forças oposicionistas da anticomunista Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) e o regime marxista da Frelimo. Este conflito, combinado com a sabotagem de países vizinhos dominados por elites brancas como a Rodésia e a África do Sul do regime de apartheid, além de políticas ineficazes, falta de planeamento central e o colapso econômico resultante, caracterizaram as primeiras décadas de independência de Moçambique. Este período também foi marcado pelo êxodo de cidadãos portugueses, pelo colapso da infraestrutura nacional, falta de investimentos em ativos produtivos e pela nacionalização pelo governo de indústrias privadas, além de várias crises de fome generalizadas. Durante a maior parte da guerra civil, o governo central foi incapaz de exercer controle efetivo fora das áreas urbanas do país, muitas das quais eram controladas a partir da capital, Maputo. Estima-se que a Renamo tenha controlado 50% das áreas rurais de várias províncias, levando a que os serviços de assistência médica fossem interrompidos por anos. A guerra civil foi marcada por violações dos direitos humanos cometidas por ambos os lados do conflito, cenário que se tornou ainda pior quando a Renamo começou a usar táticas terroristas e a atacar civis indiscriminadamente. O governo central executou dezenas de milhares de terroristas ao tentar estender seu controle por todo o país, enviando muita gente para campos de reeducação. Secessão Durante a guerra, a Renamo propôs um acordo de paz baseado na secessão dos territórios do norte e oeste do país, que passariam a ser a República Independente da Rombésia, mas a Frelimo recusou-se a negociar e reivindicou a soberania sobre todo o território do país. Estima-se que um milhão de moçambicanos morreram durante a guerra civil, cerca de outros 1,7 milhão se refugiaram em países vizinhos e vários outros milhões tiveram que se deslocar internamente por conta do conflito. O regime da Frelimo também deu abrigo e apoio aos movimentos rebeldes africanos Congresso Nacional Africano da África do Sul e União Nacional Africana do Zimbábue, enquanto os governos da Rodésia e da África do Sul, na época sob o regime do apartheid, subsidiados por Washington, apoiavam as forças da Renamo. Em 19 de outubro de 1986, Samora Machel voltava de uma reunião internacional na Zâmbia em um Tupolev Tu-134 quando o avião presidencial caiu nos Montes Libombos, perto da localidade sul-africana de Mbuzini. Dez pessoas sobreviveram, mas o presidente Machel e trinta e três outros tripulantes morreram, incluindo ministros e funcionários do governo moçambicano. A delegação soviética das Nações Unidas divulgou um relatório alegando que a sua visita tinha sido prejudicada pelos sul-africanos. Os representantes da União Soviética avançaram com a teoria de que o avião tinha sido desviado intencionalmente por um sinal VOR, usando uma tecnologia fornecida por agentes de inteligência militar do governo sul-africano. Paz O sucessor de Machel, Joaquim Chissano, implementou mudanças radicais no país por meio de reformas, como a mudança do sistema socialista para o capitalista, dando início a negociações de paz com a Renamo. A nova constituição moçambicana, promulgada em 1990, previa um sistema político multipartidário, uma economia baseada no livre mercado e eleições livres. A guerra civil terminou em outubro de 1992 com o Acordo Geral de Paz, que foi mediado primeiramente pelo Conselho Cristão de Moçambique (CCM) e depois assumido pela Comunidade de Santo Egídio. Sob a supervisão das forças de manutenção da paz das Nações Unidas, a paz voltou a Moçambique, mas não os gravíssimos problemas econômicos e sociais. Até 1993, cerca de 1,5 milhão de refugiados moçambicanos tinham procurado asilo em países vizinhos como Malaui, Zimbábue, Suazilândia, Zâmbia, Tanzânia e África do Sul como resultado da guerra civil e da prolongada estiagem. [/otw_shortcode_content_toggle]


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