Critica: Kong: A Ilha Da Caveira

Bom dia Nerdópole, nosso amigo Macgaren escreveu uma critica ao filme Kong: A Ilha Da Caveira em seu site o Novo clarim que você precisa conferir, e visite o site Novo Clarim para mais textos fascinantes sobre cinema, quadrinhos e tudo mais.

Fonte: Kong: A Ilha Da Caveira

Kong está de volta aos Cinemas num filme que funciona como um Reboot e como uma introdução a um novo Universo sobre o qual falarei mais pra frente.

O TEXTO TERÁ  SPOILERS TÃO GRANDES QUANTO O KONG

Critica: Kong: A Ilha Da Caveira

Desde que Kong foi anunciado, uma frase me deixava com todos os pés possíveis atrás: “Dos produtores de Godzilla”. Não cheguei a comentar sobre Godzilla aqui no Clarim pois ele coincidiu com o longo hiato pelo qual o site passou mas posso dizer que detestei o filme. Um filme onde o personagem título “aparece” por uns 15 minutos e muito dessas aparições não são mostradas me deixou muito bravo. E saber que Kong seria produzido pelo mesmo pessoal me deixou com os “Calos Frios”.

Felizmente meu medo era infundado. Tudo bem que as duas primeiras aparições do gorilão até passaram a impressão de que a propaganda enganosa iria se repetir pois ele aparece e logo cortava pra alguma outra cena aleatória.  Mas depois disso o Kong efetivamente aparece no filme e não apenas como um borrão visto de longe.

Critica: Kong: A Ilha Da Caveira

Kong é um típico filme de monstro e como tal, tem todos os clichês do gênero. Pode-se inclusive ir imaginando(e acertando) praticamente o filme inteiro. Então não há lá um momento que chegue a ser surpreendente. Aliás o roteiro é básico: Uma equipe de exploração parte pra recém descoberta Ilha da caveira, um local que ainda não havia sido mapeada e como acontece nesses casos, costuma “dar ruim”.

Os personagens são rasos. Não se prendem dando backgrouds muito profundos a nenhum deles. Apenas uma citação ou outra. Aliás gostei que inclusive o Kong ganha uma “origem”. Não. Nada muito elaborado mas que se liga ao que é revelado na cena pós crédito.



E por falar em personagens genéricos, ninguém supera o Samuel L. Jackson. Não é surpresa pra ninguém mas ele novamente interpreta a si mesmo em um filme. Mas pelo menos serve pra você ficar com raiva dele e torcer pro Kong eliminá-lo o quanto antes.

Os personagens da Brie Larson e Tom Hiddleston também não se destacam. Pelo menos não usaram o clichê do romance. E temos o personagem do John C. Reilly que é o que mais chega perto de ser desenvolvido. Mas não é uma coisa que se diga: Minha nossa! Que história!!  Mas. pra mim é o melhor personagem. O jeito maluco de quem está na Ilha há quase 30 anos serve como o alívio cômico.

O resto é apenas um bando de militares que serve como carne pra serem consumidas, esmagadas, explodidas e etc ao longo do filme.



Apesar do roteiro, como já mencionei, ser básico, não me incomodou…Quer dizer, só uma cena que me fez pensar: Ah… que conveniente o bicho lagarto ter vindo perto da “equipe de resgate” vomitar pedaços do cara que eles estavam indo resgatar.  Mas tirando isso nada demais. Até cheguei a temer que no final descobriríamos que o John C.Reilly seria Pai do personagem do Hiddleston. Mas logo essa possibilidade passou.

O filme também tem um bom ritmo. Até há uma pequena barriga ali na metade mas nada que me faça querer cortar os pulsos, como no já citado Godzilla.

Outro ponto positivo é a trilha sonora. E especial os efeitos sonoros. Sério: Se puderem escolher, assistam ao filme em um cinema com um sistema de som bacana. Vale muito a pena.



Os efeitos também estão ok. A única coisa que me incomodou foram os monstros lagartos que ficaram meio falsos demais pro meu gosto. Mas o resto, incluíndo  o personagem título ficaram muito bem feitos. À exceção da cena de um pequeno detalhe: O tamanho do Kong varia. A primeira aparição de fato dele é na cena dos helicópteros que está no trailer. E lá ele é gigantesco. No resto do filme entretanto ele já não parece tão grande como nessa cena.

No geral, Kong não é aquele filme que vai ficar marcado ou algo do tipo, mas é um filme divertido e que cumpre o papel de te entreter pelas suas duas horas de exibição.  E pelo menos pra mim, é pra isso que cinema serve.



Ah. A cena pós créditos? Pois é. Durante o filme é dito que o pessoal da Ilha da Caveira passou muito tempo tentando sobreviver ás zilhares de criaturas que existem lá mas que as coisas melhoraram quando a família Kong apareceu. Eles acabaram trazendo ordem á ilha e meio que serviam como protetores eliminando criaturas que ameaçavam a população da Ilha. Até surgirem as já citadas criaturas lagartos que mataram os pais do Kong deixando ele como o único sobrevivente e protetor da Ilha.

Quem assistiu (e não dormiu) no filme do Godzilla também é dito que ele é uma criatura que segundo lendas, surgia sempre que alguma coisa ameaçava a Terra. E na cena pós créditos de Kong é citado exatamente que o Kong realmente não é o único monstro gigante que há por aí. Aí é mostrada algumas  figuras como aquelas encontradas em cavernas pré-históricas que mostram vários monstros inclusive uma do  Godzilla lutando com o que parece ser o King Gidorah. A cena termina com o rugido do Godzilla em alto e bom som.

Por mais que eu não goste do primeiro Godzilla, tenho esperanças que em sua continuação que será lançada em 2019 corrijam os problemas e, principalmente, que ele apareça no filme!!

Agora resta esperar como esse “Monstroverso” vai se desenvolver.

Kong: A Ilha da Caveira (Kong: Skull Island, 2017) - Trailer Final Legendado:


 

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=B9HnIr_jw5k]

Autor: MACGAREN

Comentários